A
Cultura, raramente, tem sido pilar de sustentação nos programas de governo
municipais de centenas de cidades do Brasil. A área da Cultura tende a ser
vista como acessória no conjunto das políticas governamentais, qualquer que
seja a instância administrativa. Os únicos a defender a ideia de que a Cultura
perpassa obrigatoriamente todos os aspectos da vida da sociedade e de que, sem
ela, os planos de desenvolvimento sempre serão incompletos é a comunidade
cultural. “O desenvolvimento cultural apoia-se na multiplicidade dos agentes
sociais. Os princípios de um bom governo incluem a transparência, visibilidade
e legitimidade e quem permite isso é a participação cidadã na concepção das
políticas culturais,” assinala o conselheiro estadual de cultura e um dos organizadores
do evento, Pawlo Cidade.
Assim
sendo, a ONG Tia Marita, o Conselho Municipal de Cultura de Ilhéus, a Academia
de Letras de Ilhéus, a Rede de Museus e Pontos de Memória do Sul da Bahia e o
CEACI realizam a Mesa-Redonda “Cultura para quê? ”, no próximo dia 15 de
setembro, pontualmente, às 18h30, no Teatro Municipal de Ilhéus. “Não haverá debate. Após formação da mesa e
realização do protocolo inicial, os candidatos serão convidados a apresentar
sua proposta para a Cultura. A ordem de apresentação foi definida em sorteio,
no dia 31 de agosto, em assembleia ordinária do Conselho Municipal de Cultura de
Ilhéus. O tempo destinado a cada candidato
será proporcional ao número de presentes, “ explica André Rosa, presidente do
Conselho Municipal de Cultura.
Após apresentação de todos os
candidatos, cada um responderá a duas perguntas. As perguntas e a ordem de
resposta serão sorteadas no dia da Mesa-Redonda. Cada resposta terá a duração
máxima de 2 (dois) minutos. As perguntas foram elaboradas pelas Câmaras de
Patrimônio Cultural, Indígena, Cultura Afro, Teatro, Música, Literatura, Artes
Visuais, Audiovisual, Dança e Cultura Popular.
O acesso ao Teatro Municipal de
Ilhéus será através de convite. Cada candidato só poderá levar o máximo de 12
(doze) convidados. E as Câmaras Setoriais poderão levar até 15 membros.
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