quinta-feira, 19 de setembro de 2013

NOVA REUNIÃO DO CMC SERÁ DIA 25 DE SETEMBRO


Prezados (as) Conselheiros(as),

 

O Presidente do CMC convida todos e todas para a reunião ordinária do Conselho Municipal de Cultura com a seguinte pauta:

1.       4º. Encontro Baiano de Museus

2.       Conferência Estadual de Cultura

3.       Arquivo Público João Mangabeira

4.       Situação do Sistema Municipal de Cultura

5.       Fundo Municipal de Cultura

6.       O que ocorrer.

 
Quando? Dia 25 de setembro, quarta-feira

Onde? Secretaria Municipal de Cultura

Que horas? 17:00 horas

 

Atenciosamente,

 
Pawlo Cidade
Secretário Geral
CMC - Ilhéus

 

terça-feira, 17 de setembro de 2013

7a. PRIMAVERA DOS MUSEUS


PROGRAMAÇÃO DA 7ª PRIMAVERA DE MUSEUS - DE 23 A 29 DE SETEMBRO DE 2013
ORGANIZADA PELA REDE DE MUSEUS E PONTOS DE MEMÓRIA DO SUL DA BAHIA

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

SUGESTÃO DE PAUTA PARA REUNIÃO DO DIA 25 DE SETEMBRO


Estamos montando a pauta da próxima reunião. Em breve sairá a convocação. Para que as pautas não sejam propostas somente pela diretoria, gostaríamos que todos os conselheiros (poder público e sociedade civil) apontassem alguns temas que precisam ser discutidos na próxima reunião. Só assim poderemos construir uma pauta horizontal e democrática.

Vale salientar que alguns assuntos ainda estão pendentes, não respondidos em encontros anteriores. Atentem para estas questões. Senão, estaremos sempre propondo novas discussões e esquecendo assuntos importantes. Por outro lado, não podemos ficar repetindo assuntos sem encaminhamentos.

Um abraço,

Pawlo Cidade
Secretário Geral
CMC - Ilhéus - Bahia

sábado, 14 de setembro de 2013

ILHÉUS AINDA NÃO RENOVOU ACORDO DE COOPERAÇÃO FEDERATIVA COM O MINC

Ilhéus já possui 90% dos instrumentos e instâncias para a criação do SMC

Até a presente data, de acordo com os registros do Ministério da Cultura, através do Sistema Nacional de Cultura, a cidade de Ilhéus ainda encontra-se com o ACF – Acordo de Cooperação Federativa em espera de renovação. Vale salientar que os compromissos assumidos com o Município, objeto de seu Plano de Trabalho, prevê a implantação do Sistema Municipal de Cultura – SMC ainda este ano.

Não entendemos o atraso. Vale salientar que o Projeto de Lei que cria o SMC já deveria ter sido enviado para a Câmara de Vereadores. O Projeto de Lei é o último instrumento para a largada definitiva de um Sistema Municipal de Cultura em nossa cidade.

Esperamos que na próxima reunião do CMC, o Secretário Paulo Atto possa falar a respeito e dar celeridade ao processo. O CMC já se colocou, por diversas vezes, à disposição da questão.

quinta-feira, 12 de setembro de 2013

ARQUITETOS E URBANISTAS DEBATEM POLÍTICA CULTURAL NA BAHIA, NESTE SÁBADO (14)

A diretora da Faculdade de Arquitetura da Universidade Federal da Bahia (FAUFBA), Naia Alban Suarez, o diretor do Teatro Castro Alves, Moacyr Gramacho, e Luiz Antônio Souza, professor de Urbanismo da Universidade do Estado da Bahia (UNEB), representando ainda o Instituto dos Arquitetos do Brasil – Departamento da Bahia (IAB-BA), participam no próximo sábado, dia 14 (setembro, 2013), às 9h, da mesa de abertura da Conferência Setorial de Arquitetura e Urbanismo.

O evento é organizado pela Secretaria de Cultura do Estado (Secult-BA), via Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (IPAC), no auditório Nilda Spencer do Conselho Estadual de Cultura (CEC), localizado no Palácio da Aclamação (Av. Sete de Setembro, 1330, no Anexo do Palácio da Aclamação – Forte de São Pedro, Campo Grande – Tel. 3117-6190), em Salvador.

Cerca de 100 pessoas já confirmaram presença, dentre arquitetos, urbanistas, professores, pesquisadores e estudantes dessas áreas, além de comunidades e entidades, artistas, produtores, agentes e articuladores culturais.

“A setorial é uma das três etapas que antecedem a Conferência Estadual de Cultura; antes, tivemos as municipais entre 2 de junho e 4 de agosto, e as territoriais entre 6 de agosto e 9 de setembro”, diz o arquiteto e diretor geral do IPAC, Frederico Mendonça. Segundo o gestor estadual, os resultados da conferência de Arquitetura e Urbanismo serão levados para a estadual – ainda sem data confirmada – e, depois, para a nacional, que ocorrerá em novembro em Brasília.

SISTEMA de CULTURA

O diretor do IPAC explica que o tema da estadual deste ano será ‘Política de Estado para a cultura: desafios do Sistema Estadual de Cultura’. O sistema de cultura propõe formas de relação entre as esferas públicas da União, Estados, Municípios e a sociedade civil organizada para proporcionar mais diálogo e articulações que visem uma melhor gestão cultural. “Essa parceria é fundamental para se consolidar um sistema cultural, que inclui também os segmentos de Patrimônio, Arquitetura e Urbanismo”, relata Mendonça.

As inscrições para a conferência setorial do IPAC/Secult-Ba no sábado (14) acontecem uma hora antes, no local do evento. Os participantes terão direito a certificado. Mais informações sobre as conferências estão no blog http://culturabahia.com. Outros dados sobre o IPAC/Secult nos sites http://www.ipac.ba.gov.br e http://www.cultura.com.br. Fique informado ainda através do Facebook Ipacba Patrimônio e Twitter @ipac_ba.

 

quinta-feira, 5 de setembro de 2013

REUNIÃO EXTRAORDINÁRIA DIA 10 DE SETEMBRO


Prezados Conselheiros da Câmara de Patrimônio e demais interessados no Patrimônio Cultural do nosso Município,

Por solicitação do Presidente do CMC e dos titulares da Câmara de Patrimônio realizaremos uma reunião EXTRAORDINÁRIA para tratarmos de assuntos de interesse da supracitada Câmara e dos requerentes das intervenções nos imóveis de número 127, 131, 139, 145 e 153 que pretendem fazer uma incorporação do uso misto no local.

A intenção da requerente Administradora Casa Azul Ltda é projetar um imóvel com um pavimento semi-enterrado para garagem (89 vagas), um andar com lojas e outro com salas comerciais ocupando todo o terreno e conservar os imóveis 127 e 145 (fotos).

Vale salientar que a Rua Antonio Lavigne de Lemos, onde estão localizados os imóveis mencionados acima, fazem parte do Quarteirão Jorge Amado, portanto Centro Histórico de Ilhéus.

Queremos contar com a presença de todos.


Atenciosamente,


Pawlo Cidade
Secretário Geral
CMC - Ilhéus

O QUÊ? REUNIÃO EXTRAORDINÁRIA DO CMC
ONDE? Auditório térreo da Secretaria Municipal de Cultura de Ilhéus, Rua Jorge Amado, 21, Centro.
QUE HORÁRIO? 17:00 horas.
QUANDO? Dia 10 de Setembro, terça-feira.
QUEM PODE PARTICIPAR? Todos os interessados no patrimônio cultural de Ilhéus.


PRESIDENTE DO CONSELHO ESTADUAL DE CULTURA PEDE APOIO AOS ÍNDIOS TUPINAMBÁS

Márcio Caires

“Peço permissão aos ancestrais desta terra, às Guaibins, velhas guardiãs do conhecimento, para tecer alguns comentários sobre a situação de guerra vivida pelo povo Tupinambá. Um dia minha avó me veio em sonho e contou a sua história, uma descendente de índia caçada a dente de cachorro no mato. Anos depois, li uma frase do antropólogo Darcy Ribeiro: “O Brasil nasceu fruto da violência”.

A nossa história escrita pelos mestres acadêmicos colonizadores, ensinada dia-a-dia a alunos enfileirados em quatro paredes das escolas públicas e privadas do Brasil, afirma que o Brasil foi “descoberto” pelos portugueses. Mas o que dizem os povos que aqui viviam? Nadia Akauã, uma índia Tupinambá de Olivença, que se apresenta como uma Mbo’esara, uma educadora indígena, iniciada nos saberes das ervas e da cura pela sua mãe, que aprendeu com a sua avó, vê de forma diferente esta história: “o que aconteceu foi uma invasão da nossa terra pelos colonizadores europeus, junto com um grande genocídio dos nossos parentes, que continua até hoje de outras formas, principalmente com a força da mídia. Não estamos somente lutando pela terra, mas também para sermos considerados nos planos de governo, como garante o artigo 231 da Constituição Federal“.

Então a Fundação Nacional do Índio (Funai), no ano de 2002, mais de 500 anos depois, reconhece a legitimidade das terras do povo Tupinambá, mas até hoje não foram finalizados os trâmites burocráticos do processo de regulamentação. Enquanto isso, em setembro de 2013, em torno de 513 anos depois da chegada dos colonizadores, uma guerra violenta ainda põe em risco vidas de famílias pelo fato de reivindicarem o direito à terra dos seus ancestrais. É lamentável a morosidade do estado na mediação deste conflito. Precisamos de urgência numa solução desta questão. Esta agressão aos Tupinambás fere também a nossa identidade”.

Márcio Caires, presidente do Conselho Estadual de Cultura da Bahia (CEC) e presidente do Fórum Nacional dos Conselhos Estaduais de Cultura do Brasil (ConECta).

CONSELHO DE CULTURA FARÁ REUNIÃO EXTRAORDINÁRIA COM CÂMARA DE PATRIMÔNIO

Imagem da última reunião do CMC em 28 de agosto de 2013

O Conselho de Cultura, por solicitação do presidente Romualdo Lisboa e da Câmara de Patrimônio realizará nesta terça-feira, dia 10 de setembro, a partir das 17:00 horas, na sede do Conselho, uma reunião EXTRAORDINÁRIA para tratar de processos de licenciamento para reforma de imóveis tombados pelo Município de Ilhéus. Estão convidados para a reunião os arquitetos da Prefeitura responsáveis pela fiscalização das obras que estão acontecendo na Rua Antonio Lavigne de Lemos e os requerentes das intervenções urbanas.

A reunião é aberta. Pode participar qualquer conselheiro ou cidadão. Após ouvir as partes durante a reunião, o Conselho Municipal de Cultura emitirá parecer conclusivo para o empreendimento.

terça-feira, 27 de agosto de 2013

SEGUNDA E ÚLTIMA CONVOCAÇÃO

Imagem da última reunião/Foto: Divulgação

Amanhã tem reunião! Na pauta:

  • Fundo Municipal de Cultura
  • Criação da Comissão de Acompanhamento da Implantação final do SMC
  • Conferência Territorial de Cultura
  • Resultado da reunião da Câmara de Patrimônio com o a SEAD/Prefeitura
  • Avaliação de Processos do LOP
  • Primavera dos Museus
  • O que ocorrer

Esperamos contar com a presença de todos.



ONDE: Secretaria de Cultura de Ilhéus, Rua Jorge Amado, 21 - Centro

HORÁRIO: 17 horas

QUANDO: 28 de Agosto, quarta-feira.

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

REUNIÃO ORDINÁRIA: PRIMEIRA CONVOCAÇÃO

Prezados Conselheiros,

Dia 28 de agosto, quarta-feira, ocorrerá mais uma reunião ordinária do CMC. Entre os principais pontos de pauta estão:

  • Fundo Municipal de Cultura
  • Criação da Comissão de Acompanhamento da Implantação final do SMC
  • Conferência Territorial de Cultura 
  • Resultado da reunião da Câmara de Patrimônio com o a SEAD/Prefeitura
  • O que ocorrer

Esperamos contar com a presença de todos.

Atenciosamente,

Romualdo Lisboa
Presidente do CMC

P.S. A pauta está sujeita a alterações até a última convocação.


ATA DA REUNIÃO ORDINÁRIA DO DIA 31 DE JULHO DE 2013

ATA DA REUNIÃO ORDINÁRIA DO DIA 31 DE JULHO DE 2013

No dia trinta e um de julho de dois mil e treze, às dezessete horas e trinta e oito minutos, no auditório Fernando Leite Mendes, na sede provisória da Secretaria Municipal de Turismo, teve início a terceira reunião ordinária do Conselho Municipal de Cultura de Ilhéus, com a seguinte pauta: 1. Anuncio da Comissão Organizadora da III Conferência Municipal de Cultura; 2. Leitura e apreciação do Regulamento da III Conferência Municipal de Cultura (Artigo 6, inciso II, do Decreto 068/2013, de 16/07/2013); 3. Resultado da Reunião da Câmara de Patrimônio com a SECAD sobre o Arquivo Público João Mangabeira; 4. Metas do Conselho Municipal de Cultura para 2013; 5. Parceria com o Centro Estadual de Educação Profissional; 6. O que ocorrer. A reunião foi aberta com a leitura da ata do último encontro pelo presidente Romualdo Lisboa. O Conselheiro André Rosa sugeriu uma modificação na denominação do Instituto Histórico e Geográfico de Ilhéus e o conselheiro Paulo Atto disse que “buscaria” uma solução para o problema apresentado na reunião anterior ao invés de “encontraria” como foi colocado. Romualdo Lisboa sugeriu que fosse suprimido o item de pauta da Leitura do Regimento da Conferência já que o mesmo seria lido durante a conferência e poderia sofrer alterações somente na mesma, o que foi acatado pelos demais; Paulo Atto, Secretário de Cultura, solicitou a entrega de dois documentos antes dos encaminhamentos dos demais itens de pauta. André Rosa, antes que o Secretário de Cultura entregasse os documentos, questionou sobre o repasse financeiro do Fundo Municipal de Cultura pela Secretaria da Fazenda; Romualdo Lisboa justificou que o município de Ilhéus vem enfrentando sérios problemas e que o mesmo estava falido, salientando que a Secretaria de Cultura não tem orçamento e com a perspectiva de não ter recursos este ano e indagou para os demais presentes que tipo de abordagem o Conselho de Cultura deveria fazer. Disse ainda que há uma contrapartida longa que o governo precisa repor. Segundo o Secretário de Cultura, Paulo Atto, “como a secretaria foi criada precisa de uma procuradoria que responda pela SECULT. Quando a lei orçamentária foi aprovada, foram transferidas as obrigações e os recursos. A FUNDACI sempre viveu com o pires na mão. O que vislumbramos o momento em que nós estaríamos livres desse caminho e desse pires. O dinheiro do fundo é para fomento.” Romualdo Lisboa propôs criar uma comissão para encontrar com Secretário da Fazenda e com o Prefeito. A Conselheira Marialva Monteiro perguntou como a Secretaria iria fazer a conferência sem dinheiro? Paulo Atto respondeu: “Pedi ajuda a amigos, deputado, etc.” Iara, atriz de teatro disse que “a comissão a ser criada precisa propor ações mais efetivas exigindo transparência, a gente tem PPA, o plano é pra dez anos, maravilha! Que a gente veja um mecanismo de transparência. Precisamos publicizar as ações. Para a cultura é transparência.” Romualdo Lisboa informou que o portal da transparência é Lei. A conselheira Fabiane Ribeiro, Binha, que nós vamos fazer o PPA. Jocélia Kaffer, suplente da Câmara de Literatura, perguntou ao Secretário Paulo Atto se ele já tinha dado um prazo para o prefeito já que afirmou que ele tinha um prazo para que todas as coisas na cultura acontecessem. Paulo Atto informou que “caso não haja orçamento para as atividades do PPA eu sairei. Vocês não terão a mim como secretário no próximo ano.” Romualdo Lisboa a gente não pode parar a Cultura pois consideramos estratégica para o município. Eles precisam entender o que tem daí para frente. O convidado Adrian Flores disse que precisamos nos organizar; Pitágora Luna, suplente da Secretaria de Cultura afirmou que “nós, artistas, perdemos um grande momento que foi a PEC 150 durante as manifestações que ocorreram no Brasil e na Bahia.” Eduardo Regis, conselheiro da Câmara de Cultura Afro, disse que “esse momento, sindicatos unidos, reúne Ilhéus, questão orçamentária; há uma contraposição; a questão cultural precisa estar presente, o conselho precisa ir. Dia seis precisamos estar na Câmara fazendo protesto.” Romualdo Lisboa falou que  o “CMC tem estatuto pra todo mundo ler; quais as funções, atuação, não é sindicato; CMC é intermediador.” Maria Helena, membro da Câmara de Patrimônio Cultural que “a divulgação da conferência está péssima, a comunidade não está sabendo. Senão corremos o risco de ter uma conferência esvaziada, precisamos ter freqüência.” Jocélia Kaffer disse: “Fechando a fala do Secretário fiquei preocupada com questão de prazo sob pressão; pra ter resultado a gente precisa ter prazo; eu estou esperando uma resposta sua, quando eu pergunto prazo eu quero resultados.” Paulo Atto respondeu a Jocélia Kaffer: “Os índices não foram criados por nós” e depois a Maria Helena: “Existe uma pessoa convocando pessoas e grupos.” O presidente finalizou o debate e falou sobre o próximo ponto de pauta sobre a reunião da SECAD com a Câmara de Patrimônio. O conselheiro André Rosa, titular da referida Câmara, informou que não conseguiu contato com o Secretário; estava com outras atividades e não teve condições de fazer a reunião, assumiu a culpa pela negligência e se propôs a agendar uma reunião com o Secretário de Administração Ricardo Machado. O Secretário de Cultura disse que iria intermediar a questão. O dançarino e professor Alexandre Batista Reis que agentes culturais  “não sabem escrever um projeto, não sabem ler uma lei, eu sou um artista, o baiano não estréia; como artista, como célula inicial, o que é que é o meu trabalho; antes do conselheiro é preciso entender o que é que você faz como artista; você procura Pawlo Cidade, Romualdo Lisboa, para construir um projeto artístico. O CMC deve criar um curso não só de três dias e sim mais longo.” Romualdo Lisboa disse: “Eu concordo que os produtores precisam de informação, elaboração, gestão de projetos. Mas, é papel do CMC formar artistas? O papel é entender que há um anseio, o CMC não pode estar a serviço dos artistas, cultura não é somente arte. Temos que propor políticas públicas, não executá-las. A gente não pode criar política pública somente para artista.” André Rosa declarou que há “coisas muito sérias por conta de equívoco de pessoas que não tem a mínima dimensão sobre a cultura; ou há competência ou não há competência; olham o próprio umbigo. Sem citar nomes.”  Nádia Akauã, segunda secretária do CMC disse: “Eu me sentia um peixe fora d´água; o Conselho Estadual de Cultura é formado de “imortais”; tem gente com mais de dezoito anos de mandato; a gente precisa começar a compreender o que é coletivo; um pode ajudar o outro; não precisamos trazer gente de fora para justificar recursos; essa história de que santo de casa não fazer milagre tem que acabar; cada cabeça é seu mundo; cadê o respeito das culturas que estão presentes? Falam tanto de cultura, mas, esquecem das comunidades tradicionais. Temos que contribuir para um mundo melhor. Não saber fazer projeto é um fato. Cultura é mais além. Eu sinto que outros atores do campo não participam das discussões e eles também têm dificuldades de fazer projetos. É preciso criar um sistema de colaboração. Outras pessoas podem contribuir. Quem são os atores culturais? Ilhéus é referência em todo lugar. O convidado Paulo Emílio afirmou  concordar com Romualdo e com Alexandre, como sugestão de cobrança para o Secretário. “Temos diversas possibilidades e o turismo só vai crescer quando olharmos para dentro da comunidade e vir seus atrativos: bumba-meu-boi, pescador, marisqueira.” Marialva Monteiro, titular da Câmara de Audiovisual perguntou se a programação da conferência iria estar no blog e o conselheiro Pawlo Cidade disse que sim. A companheira Jocélia Kaffer considerou a fala de André Rosa um desabafo. Disse ainda que assinava embaixo as falas de Alexandre Reis. “Ele foi vítima, se apaixonou pela ‘mariposa’” e chamou a atenção para as competências técnicas de Alexandre Reis, afirmando ainda que o mesmo “foi infeliz na associação de ideias.” Paulo Atto solicitou a palavra e declarou que concordava Romualdo Lisboa afirmando que “nós devemos entender em que espaço a gente está. Como posso dirigir nossas ações enquanto conselheiros.” Depois falou da realização de um curso de Turismo Cultural, com foco no patrimônio cultural. Disse ainda: “Vocês precisam ficar atentos para esta política pública de cultura. Este Sistema não é para nós. Cultura não é só arte. A arte pela característica própria dela não interessa a gestão. A tarefa da arte é tornar a realidade impossível. Os artistas precisam entender em que contexto eles estão. Sou crítico aos editais. Tenho minhas críticas ferrenhas. Primeiro se criou o mecanismo e depois foi-se preparar as pessoas. A SECULT se exime do julgamento. Ela entrega a cinco pessoas a tarefa de aprovar projetos. A SECULT enquanto órgão gestora precisa se envolver mais na avaliação dos projetos. Percebam a ideologia, a estrutura. Os artistas estão na República de Platão. Nós vivemos o momento de editais. Se tivéssemos editais a trinta anos atrás o que seria de Denise Stoklos?” Mestre Ney, titular da Câmara de Cultura Afro argumentou que concordava com a lei do edital, “mas acho que não deve ser a única. Eu pedi a palavra para falar do questionamento do amigo Alexandre Reis que fez parte do curso de elaboração de projetos e identificamos que os três dias do curso não seriam suficientes e sim trinta dias para orientar os projetos.” Ele disse ter dado assessoria para outras pessoas. Em seguida completou: “Como o êxito não foi tão grande, esperávamos mais; todos nós estávamos “contritos”. Enquanto gestores tínhamos um plano. Queríamos a sustentabilidade para as leis necessárias, focamos na parte jurídica; na reformulação do conselho, na lei de criação do fundo, no PMC, do SMC e conseguimos. O SMC está emperrado, mas, está pronto. Nádia foi feliz. Ao afirmar que santo de casa não faz milagre. É preciso união, não o embate, para brigar contra o sistema, não contra nós mesmos. A questão da formação era uma das nossas preocupações. Quanto tivéssemos o SMC pronto iríamos trabalhar na formação. Cada edital tem sua linguagem própria. Tivemos várias cursos de elaboração de projetos. Tínhamos e temos a preocupação de formar. Concordo com Paulo Atto não tem que ser obrigado a fazer projeto. Tem que desenvolver sua arte. Não é obrigado a entender da política de editais. Daqui por diante a gente precisa propor uma ação permanente não só na área de captação de recursos mas de conselheiros.” Geraldo Lavigne sugeriu a criação de uma equipe de transição para formar os futuros conselheiros.” Romualdo Lisboa salientou que “a política de editais é uma cilada. Nós artistas entramos numa cilada. O que é um conselho de cultura? “Alguns projetos vão ser aprovados, outros não.” Maria Helena falou dos pontos de convênio com estagiários para o CMC; Romualdo Lisboa chegou ao último ponto de pauta explicando o porquê do CMC ser indiciado por responsabilidade no fechamento da Biblioteca Pública Municipal. Esclareceu que o conselho não é pessoa jurídica. Não tem CNPJ e não pode ser indiciado. Mas continuará réu até o fim do processo. O que o CMC podia fazer, foi feito. Mestre Ney fez uma solicitação para que a atual diretoria informasse ao Ministério Público que o CMC agora possuía uma nova diretoria e que toda a documentação referente ao processo da Biblioteca Pública fosse encaminhada para a mesma. Não havendo mais nada a declarar, eu, Pawlo Cidade, Secretário Geral do CMC, assino esta ata com todos os demais membros presentes.


sexta-feira, 9 de agosto de 2013

LEI DO FUNDO MUNICIPAL DE CULTURA PODE NÃO SER ALTERADA

O Fundo Municipal de Cultura é o principal sistema de financiamento da Cultura

A LEI QUE CRIA o Fundo Municipal de Cultura – FMC, Lei 3.454, de 14/11/2009, alterada pela Lei 3.638, de 20/12/2012, em seu artigo primeiro, parágrafo primeiro, institui que o órgão ordenador de despesas é a Fundação Cultural de Ilhéus. Com a extinção da Fundação Cultural (Lei 3.655, de 03/04/2013), o FMC ficaria sem gestão. Neste caso a Lei do FMC precisaria novamente ser alterada para acrescentar a Secretaria Municipal de Cultura como gestora oficial do Fundo. Entretanto, após análise do Dr. Geraldo Lavigne de Lemos, advogado e membro da Câmara de Literatura do CMC, este assunto precisa ser mais discutido.

Segundo o advogado “a impropriedade da Lei não deve obstar uma finalidade maior. Principalmente se foi por alteração de Lei posterior. Uma Lei que tratava em seu artigo sobre uma multa em Cruzados não perderia o vigor por causa da alteração da moeda nacional. Além disso, A Lei de criação da Secretaria de Cultura, diz:  Art. 5ª – O Município de Ilhéus sucederá a Fundação Cultural de Ilhéus nos direitos e obrigações desta.

Embora esta Lei pudesse especificar também que a Secretaria sucederia a Fundação em atribuições e funções, pode ser que, mesmo como está, seja defensável tal sucessão.

A partir deste esclarecimento, enviamos à Secretaria Municipal de Cultura para que averiguasse junto aos meios competentes a possibilidade desta afirmação. Sem perda de tempo, Paulo Atto, Secretário de Cultura, enviou o parecer a PROGER – Procuradoria Geral do Município para avaliação. Acreditamos que na próxima reunião do CMC já teremos algum comentário sobre a questão.

terça-feira, 30 de julho de 2013

AMANHÃ TEM REUNIÃO ORDINÁRIA

Auditório Fernando Leite Mendes, espaço provisório de reuniões do CMC

O Presidente do Conselho Municipal de Cultura convida todos os conselheiros e conselheiras para reunião ordinária a ser realizada no dia 31 de julho de 2013, às 17:00 horas, na sede da Secretaria de Cultura de Ilhéus, com a seguinte pauta:

1. Anuncio da Comissão Organizadora da III Conferência Municipal de Cultura;

2. Leitura e apreciação do Regulamento da III Conferência Municipal de Cultura (Artigo 6, inciso II, do Decreto 068/2013, de 16/07/2013);

3. Resultado da Reunião da Câmara de Patrimônio com a SECAD sobre o Arquivo Público João Mangabeira;

4. Metas do Conselho Municipal de Cultura para 2013;

5. Parceria com o Centro Estadual de Educação Profissional;

6. O que ocorrer.

Certo de contarmos com a presença de todos,


Atenciosamente,

Romualdo Lisboa
Presidente do CMC 

Ilhéus - Bahia

CONSELHOS ESTADUAIS DE CULTURA FAZEM ENCONTRO


Clique na imagem para saber mais detalhes.

terça-feira, 23 de julho de 2013

ÚLTIMA QUARTA-FEIRA DO MÊS DE JULHO TEM REUNIÃO DO CONSELHO

O Presidente do Conselho Municipal de Cultura convida todos os conselheiros e conselheiras para reunião ordinária com a seguinte pauta:

1. Anúncio da Comissão Organizadora da III Conferência Municipal de Cultura;

2. Leitura e apreciação do Regulamento da III Conferência Municipal de Cultura (Artigo 6, inciso II, do Decreto 068/2013, de 16/07/2013);

3. Resultado da Reunião da Câmara de Patrimônio com a SECAD sobre o Arquivo Público João Mangabeira;

4. Metas do Conselho Municipal de Cultura para 2013;

5. Parceria com o Centro Estadual de Educação Profissional;

6. O que ocorrer.

Certo de contarmos com a presença de todos,

Atenciosamente,

Romualdo Lisboa
Presidente do CMC 
Ilhéus - Bahia


domingo, 21 de julho de 2013

CONFERÊNCIA DE CULTURA DE ILHÉUS ESTÁ CONFIRMADA PARA AGOSTO

Ilhéus fará uma das últimas conferências de Cultura do Litoral Sul este ano

A publicação no Diário Oficial do Município de Ilhéus, datado de 16 de julho de 2013, confirma para os dias 02 e 03 de Agosto a III Conferência Municipal de Cultura. Os próximos passos são:

a) Nomear a Comissão Organizadora da III Conferência Municipal de Cultura;
b) Aprovar e fazer publicar o Regulamento da III Conferência Municipal de Cultura de Ilhéus.

Atribuições expressas no art. 6, do Decreto 068, de 16/07/2013.

quinta-feira, 11 de julho de 2013

CÂMARAS TEMÁTICAS COMEÇAM A DISCUTIR PROPOSTAS PARA O PLANO PLURIANUAL DA CULTURA ILHEENSE

As Câmaras Temáticas das Artes (Teatro, Música, Afro, Indígena, Cultura Popular, Dança, Audiovisual, Artes Visuais, Patrimônio Cultural e Literatura) estão sendo convocadas pelo Conselho Municipal de Cultura para apresentarem proposições para o Plano Plurianual - PPA da Cultura. 

A deliberação foi votada após a última reunião do Conselho. "Como não haverá tempo suficiente para a discussão do PPA no dia da Conferência Municipal de Cultura de Ilhéus, programada para 2 e 3 de agosto, a Secretaria de Cultura sugeriu que o PPA fosse discutido com as câmaras de forma preliminar", informa Paulo Atto, Secretário de Cultura do município. Assim, na Conferência as propostas apenas serão colocadas em votação.

Nos encontros que iniciaram semana passada, a Secretaria tem apresentado uma metodologia de discussão para maximizar o tempo e colher propostas práticas e exequíveis. Propostas que possam ser realizadas durante este governo. Para o Secretário Geral do CMC, Pawlo Cidade, "o PPA precisa por em prática o que prevê o Plano Municipal de Cultura - PMC. Não vai adiantar propor nada se o PMC não for a bússola do PPA."

Veja a próxima reunião das Câmaras. Agende-se e participe:

Câmara Temática de Teatro
Dia 15, 19:00 horas, no auditório da ex-Fundação Cultural de Ilhéus

Câmara Temática de Literatura
Dia 16, 19:00 horas, na Academia de Letras de Ilhéus

Câmara Temática de Música
Dia 15, 18:00 horas, no auditório Sosígenes Costa, Fundação Cultural de Ilhéus

segunda-feira, 8 de julho de 2013

PUBLICAÇÃO DA ATA DA REUNIÃO ORDINÁRIA DO DIA 03 DE JULHO DE 2013

Momento de interdição da Biblioteca Pública. Foto: Gidelzo Silva

Para conhecimento de todos, o CMC estará publicando todas as atas das reuniões ordinárias e extraordinárias. As Atas também serão encaminhadas para todos os conselheiros. Em tempo, caso os conselheiros desejem acrescentar alguma informação não registrada aqui, deverão fazê-lo por e-mail: cmcdeilheus@gmail.com 

Esta ata será assinada e arquivada na próxima reunião ordinária.


ATA DA REUNIÃO ORDINÁRIA DO DIA 03 DE JULHO DE 2013

Aos três dias do mês de julho de dois mil e treze estiveram reunidos no auditório Fernando Leite Mendes, na sede provisória da Secretaria de Turismo os membros do Conselho Municipal de Cultura de Ilhéus para a deliberação da seguinte pauta: 1) III Conferência Municipal de Cultura de Ilhéus; 2) Situação do Teatro Municipal de Ilhéus; 3) Situação da Biblioteca Pública Adonias Filho; 4) Situação do Arquivo Público Municipal João Mangabeira; 5) Atual Situação de tombamentos de prédios e espaços históricos do município; 6) Plano Setorial das Câmaras Temáticas e 7) O que ocorrer. O presidente Romualdo Lisboa deu início à reunião às dezessete horas e vinte minutos com a leitura da Ata anterior. Após leitura da mesma abriu-se a discussão para algumas correções necessárias. O Secretário da Fazenda, Marco Antonio Carmo Porto Carmo atentou para a palavra “sugeriu” mencionada na ata designada à sua pessoa. O presidente ressaltou que a palavra estava correta e que a sugestão havia sido feito pelo próprio Secretário. Ambos concordaram com a questão. Em seguida, o conselheiro do governo da Secretaria de Cultura, Pitágoras Luna, solicitou que a pauta fosse invertida já que o Secretário de Cultura ainda não estava presente e que ele seria peça chave para responder aos questionamentos referentes aos itens um, dois e três da pauta, o que foi acatado por unanimidade. Passou-se então para o item quatro da pauta: O Arquivo Público João Mangabeira. O conselheiro titular da Câmara de Patrimônio informou que apesar do arquivo público João Mangabeira não ser mais de responsabilidade da Secretaria de Cultura, que a mesma entendesse que o material ali armazenado é de extrema importância para a cultura do município já que se encontram documentos valiosos da história da vida pública da cidade. E que o arquivo, num futuro bem próximo voltasse a ser de responsabilidade da Secretaria de Cultura e não da Secretaria de Administração. Salientou que desde a sua fundação, o Arquivo Público João Mangabeira nunca possuiu em seu quadro de pessoal um profissional Arquivista. Apenas a Biblioteca possuía uma bibliotecária. Pawlo Cidade pediu um a parte ao conselheiro André Rosa e informou que o Conselho Municipal de Cultura encaminhou um ofício, número 009, para a Secretaria de Administração convidando-a para esta reunião. Mas não haviam obtido confirmação da mesma. O presidente Romualdo Lisboa sugeriu reencaminhar o ofício, mas, o Secretário Geral Pawlo Cidade entendeu que seria mais importante criar uma comissão sob a direção da Câmara de Patrimônio Cultural para visitar o Secretário de Administração e saber da situação real do Arquivo Público João Mangabeira. Denise Mendonça, participante convidada, falou que o que está se perdendo é a memória da cidade, que é um descaso com o patrimônio e que os documentos do arquivo precisam dos devidos cuidados. André Rosa falou da reativação do Instituto Geográfico e Histórico de Ilhéus que também passaria a cuidar desta questão. A conselheira suplente da Câmara de Patrimônio, Anarleide Menezes, disse que o Instituto Nossa Senhora da Piedade está em fase de tombamento pelo IPAC e que todo o seu entorno também seria beneficiado com o ato. André Rosa salientou ainda que devemos atentar também para o patrimônio imaterial, citando exemplos como Mãe Ilza e Seu Oreco de Urucutuca. Romualdo Lisboa sugeriu que a Conferência de Cultura também cuidasse destas questões patrimoniais. Era uma boa oportunidade para que fosse feito um diagnóstico dos tombamentos do patrimônio material e imaterial de Ilhéus. Pitágoras Luna informou que a intenção da Secretaria Municipal de Cultura de Ilhéus na Conferência é a de utilizar parte das discussões para apresentação do Plano Plurianual – PPA. Sugeriu que ouvesse uma mudança do Plano Municipal de Cultura – PMC, porque muitas coisas contidas no mesmo já haviam sido contempladas e que o mesmo favorecia apenas a um “grupo fechado”, o que foi contestado imediatamente pelo Secretário Geral, Pawlo Cidade. “O PMC é uma conquista, fruto da luta de dezenas de artistas desde que a Fundação Cultural de Ilhéus foi criada em 1987. Ele não favorece grupos ou pessoas, ele favorece ao todo. Além do mais ele foi sancionado no ano passado”, foram palavras do Secretário Geral Pawlo Cidade. Romualdo Lisboa aproveitou a oportunidade e disse que o Plano contém todos os desejos e prioridades da classe artística ilheense. É uma bússola pronto para ser usado. Pitágoras Luna voltou então a questão do Patrimônio Cultural e explanou sobre a dificuldade de tombar bens ou desapropriá-los, falando de sua experiência na cidade que morou, o município de Seabra, na Chapada Diamantina e que Ilhéus precisava de uma Lei de Patrimônio para cuidar destas questões. O Secretário Geral Pawlo Cidade informou que a Lei de Patrimônio existe mas que precisa ser alterada porque não contempla algumas questões da nova legislação cultural. A participante Denise Mendonça falou que a lei de tombamento nacional disponiliza verba para manutenção de bens tombados. Deu como exemplo a cidade de Brasília. Pitágoras pediu novamente a palavra e sugeriu que a Conferência Municipal de Cultura fosse dividida em duas partes. A primeira, pela manhã, com a metodologia do Estado, informando todos os dados solicitados; a segunda, pela tarde com as reais necessidades do muncicípio. Neste momento, às dezoito horas, chegou o Secretário de Cultura que foi prontamente convidado para sentar-se à frente e dar continuidade a pauta com os itens iniciais. O Secretário iniciou complementando Pitágoras sobre a III Conferência Municipal de Cultura, apontou alguns pontos da metodologia da Secretaria de Cultura do Estado e falou da ideia de usar o espaço da Conferência para a finalização do Plano Plurianual. Neste momento, Anarleide Menezes sugeriu as datas dois e três de agosto para a realização da Conferência de Cultura. Todos aceitaram a data da Conferência. O Secretário de Cultura voltou a falar sugerindo que as Câmaras Temáticas discutissem o PPA antes da apresentação final no dia da Conferência de Cultura. O conselheiro da Câmara de Cultura Afro, Gilsonei Rodrigues, pediu que a Secretaria de Cultura realizasse uma ampla divulgação, convocando todos os artistas e fazedores da cultura ilheense para participar das discussões em suas câmaras sobre o PPA. O conselheiro Pitágoras Luna se comprometeu estar presente em todas as reuniões das Câmaras Temáticas para orientar sobre o PPA e pediu que o Conselho Municipal de Cultura fizesse a convocação das câmaras. Romualdo Lisboa orientou para que cada titular e suplente das Câmaras fizessem sua própria convocação. Fabiane Ribeiro, titular da Câmara Setorial de Música, perguntou se a metodologia da Secretaria de Cultura seria passada para cada Câmara. Pitágoras Luna confirmou que sim. O Secretário de Cultura tocou no assunto do Arquivo Público João Mangabeira informando que todas as medidas foram tomadas para resguardar os documentos e que estes estavam armazenados e livres de qualquer dano. Citou ainda a existência de um documento enviado pela Presidente Dilma Rousself pedindo providências para a Biblioteca Pública. E que o mesmo já tinha sido localizado e que o governo estava tomando as devidas providências. Garantiu que este ano não será possível reformar a biblioteca, só no ano que vem devido ao alto valor do orçamento para a restauração da biblioteca. Ao falar do Teatro Municipal de Ilhéus informou que o mesmo foi interditado por causa da situação crítica do telhado. “Nenhum funcionário anda pela platéia porque o telhado pode a qualquer momento “colapsar”. Convidamos três empresas para fazer orçamento”, comentou o Secretário. Falou ainda de toda estrutura do telhado. Salientou que quinhentos mil reais não eram suficientes para reformar o Teatro. Segundo eles, os engenheiros disseram que para a reforma total do TMI seria preciso, pelo menos, mais duzentos e cinquenta mil reais para a reforma. No total, o teatro irá gastar setecentos e cinquenta mil reais para a sua total reestruturação. “Entretanto, estes recursos são oriundos de emenda parlamentar. Só que para ser liberada, o município precisa estar em dia com suas certidões.” Jocélia Kaffer, chateada com a possibilidade do TMI ficar fechado por quase um ano lembrou ao Secretário de Cultura que em outra oportunidade ele afirmou que encontraria outros espaços para a classe artística. Em tom de desabafo afirmou: “A história somos nós. Nós temos que falar, temos que denunciar”. Djalma Fernandes indagou se foi dado um laudo técnico sobre as condições físicas do Teatro e o Secretário afirmou que sim. Após o debate, mais três membros do Conselho Municipal de Cultura foram empossados: Paulo Atto, Secretário Municipal de Cultura; Ciro Nonato, suplente da Câmara de Cultura Popular e Jacks Rodrigues, titular da Secretaria Municipal de Turismo. Nada mais havendo a declarar, eu, Pawlo Cidade, Secretário Geral, lavro esta ata com os demais membros e presentes a esta reunião.

PORTO SEGURO NO CAMINHO CERTO